sexta-feira, 1 de julho de 2011

Relatório Final


Relatório final
Encerramento do Projecto “Raízes da Nossa Terra”

Para encerramento das actividades previstas no projecto “Raízes da Nossa Terra”, desloquei-me a todas as Escolas com as turmas de 3º e 4º anos envolvidas no mesmo, a fim de ser feita uma análise avaliativa dos trabalhos realizados no âmbito deste projecto.

Estas visitas aconteceram ao longo da semana de 23 a 27 de Maio de 2011 em dias e horários acordados com as Professoras das Turmas, a excepção da Escola de Costas que se realizou no dia 13 de Maio de 2011, por motivo de calendarização de outras actividades da turma.

Nestas visitas/aulas plenárias, com a presença das Professoras das Turmas em causa, salvo um caso pontual, foi abordado o tema tratado no Projecto, recordando oralmente as visitas realizadas e feita uma avaliação das mesmas, tendo em conta os aspectos positivos e os saberes que delas pudemos obter.

 Este trabalho foi desenvolvido em exposição oral e diálogo construtivo, canalizado para a importância de conhecer o passado histórico da Nossa Terra, quer da localidade onde cada grupo de alunos vive, quer no conjunto das localidades que compõem a Freguesia de Maceira.

Foram analisadas as lendas, tradições e costumes de cada localidade e procurou-se relacioná-las com os factos históricos da nossa história colectiva, como Maceirenses e como Portugueses, tendo em conta a História de Portugal, desde a sua Independência.

Houve a preocupação de ajudar os alunos de cada turma a analisar as características da sua localidade em relação aos usos e costumes, festas religiosas, actividades culturais, principais actividades laborais ( agricultura, indústria, comércio e serviços), existência de apelidos, relevo e situação geográfica (em relação ao mar e à cidade de Leiria), tipo de construções e marcas históricas do passado, comparando-as com as localidades mais próximas, e fazendo referência às alterações verificadas no passado recente (últimos 100 anos) em relação ao tempo presente.

Esta preocupação, teve como principal objectivo, ajudar os alunos a entender as semelhanças e diferenças comportamentais das pessoas nas várias localidades, tendo em vista entender o que nos une e o que nos separa, fazendo todos parte da Comunidade Maceirense.

Por parte dos Alunos e Professores verifiquei bastante interesse e interacção no desenvolvimento e reflexão desta análise, havendo uma partilha entusiasta dos saberes adquiridos nos estudos feitos na sala de aula ao longo do ano lectivo, relativamente ao conhecimento do meio envolvente, nos diferentes aspectos curriculares da Área do Estudo do Meio.

No final destas aulas plenárias, entreguei a cada Aluno e respectiva Professora um registo escrito personalizado por Escola, constando de uma síntese do trabalho realizado ao longo do ano lectivo, no âmbito do projecto em causa, apelando para a importância de cada um de nós, conhecer individualmente o espaço físico e social onde está integrado, como a melhor forma de crescer como pessoa no seu meio familiar e social, em atitude de interdependência, projectando o Futuro da Nossa Terra.

Ao concluir este trabalho por Escola, senti que as actividades realizadas ao longo do ano, com este projecto, cumpriram os objectivos gerais previstos e especialmente, o de permitir um conhecimento mais abrangente de cada um, em relação à sua comunidade local e às diferentes comunidades locais da Freguesia, tendo em vista a tomada de consciência de que, cada um de nós faz parte integrante do Todo, que é a Comunidade Geográfica, Cultural e Social de Maceira.

Neste trabalho de síntese e individual por Escola, verifiquei sempre um bom acolhimento e interesse por parte dos Alunos e Professores, o que desde já agradeço, pois sem eles não seria possível realizar este trabalho.
 Não senti qualquer dificuldade quer na calendarização quer na execução das tarefas, embora tivesse verificado maior interesse e empenho nos Alunos, cujos Professores estiveram mais envolvidos.

Como mentora e executante principal do Projecto, estou satisfeita com o trabalho desenvolvido, apesar de sentir que foi um trabalho muito extenso para um só Ano Lectivo, pelo que, talvez o tivesse tornado cansativo, tanto para os alunos como para Professores das Turmas, ao mesmo tempo que não permitiu fazer um trabalho profundo e específico, em cada um dos sectores abordados.

Certa de que me empenhei tanto quanto me foi possível e procurei transmitir aos nossos alunos, o que penso ser indispensável saber sobre nós mesmos, como Maceirenses, quero agradecer a quantos contribuíram para que me fosse dada esta oportunidade, que, sendo o meu trabalho como Professora, foi acima de tudo, a oportunidade de poder contribuir para que, as “Raízes da Minha Terra” sejam lembradas e valorizadas e ao mesmo tempo, permitir abrir um espaço nas Aprendizagens Escolares, onde o conhecimento do nosso passado como Povo de Maceira, possa contribuir para uma mais profícua projecção do Futuro da Nossa Terra

Cumpre-me agradecer a todos os que, de qualquer forma contribuíram para a concretização deste projecto, nomeadamente: Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Luz de Maceira, Presidente da Junta de Freguesia de Maceira, Bombeiros Voluntários de Maceira, CAFs de Maceira, Direcção da CMP – SECIL – Direcção do Museu da Fábrica de Cimentos, Direcção do Agrupamento de Escolas de Maceira e a todos os Professores e Alunos envolvidos.

Maceira, 1 de Julho de 2011

Professora Maria Lucília Luísa Fernandes

Documento conclusivo entregue aos alunos e professores

Agrupamento de Escolas de Maceira  -  Ano Lectivo 2010 / 2011
Raízes da Nossa Terra  /  O Passado e o Presente
Património, histórias, lendas e tradições

Conclusão: (documento entregue a cada Aluno e Professor envolvido)

            No trabalho que juntos realizámos, sobretudo nas visitas que fizemos ao Centro da nossa Freguesia ( Senhora da Barroquinha, Igreja Paroquial, Junta de Freguesia, Santo Amaro, Bombeiros)  e à Fabrica de Cimentos CMP-Secil; os Marcos Históricos que observámos, feitos pelos nossos antepassados
(fontes, escadarias, capelas e igrejas, cruzeiros…); os Registos, as Histórias e Lendas que lemos e ouvimos; as conversas que escutámos e participámos, assim como o que fomos aprendendo uns com os outros, penso que nos pode levar a concluir que, as Raízes da Nossa Terra, estão em tudo aquilo que a Nossa Terra - Maceira, é e tem…
      Maceira é o espaço onde: vivemos, estudamos, brincamos, trabalhamos… e onde há muitos anos antes de nós, os nossos antepassados viveram, estudaram, brincaram, trabalharam e construíram tudo o que encontrámos feito e que no presente, nos serve de referência, para dizermos que pertenceu a alguém, no passado…
            Maceira, são as pessoas que somos, as pessoas que são os nossos familiares, os nossos vizinhos, os nossos companheiros da escola, os nossos amigos mais velhos, os amigos e colegas de trabalho dos nossos pais e avós, as pessoas com quem nos cruzamos quando vamos às compras, às festas ou ao futebol e que não sabemos o nome…
            Maceira, somos Nós, os alunos da escola de Porto do Carro que têm 8, 9, 10 anos, e que aprendem as mesmas coisas que todos os alunos das outras localidades da nossa Freguesia… A do Barbas, Maceirinha, A dos Pretos, Cavalinhos, Costas, Pocariça, Maceira 2 (Maceira Liz ou Gândara), Maceira 1.
            Maceira é tudo o que a Nossa terra tem de Bom, e menos Bom… Nunca esquecendo, que o Melhor da Nossa Terra, são as Pessoas.
E porque a Nossa Terra é Maceira, somos Maceirenses. 
            Maceirenses, são todos aqueles que conhecem e gostam da História de Maceira. Que participam nas suas actividades (escolares, culturais, desportivas, religiosas, lúdicas), que partilham entre si o que têm de melhor; conhecem-se e estimam-se uns aos outros e todos se esforçam por fazer da sua Terra, uma Terra de Bem Estar e de Amizade, entre os seus habitantes.

            É esta forma de Ser e de Estar, que faz das Pessoas Maceirenses, o melhor da Nossa Terra. Porque assim devem ser os Homens e as Mulheres, como Pessoas…
                                   O que nos Une, e o que nos Separa?

- Une-nos o sentido de pertencermos ao mesmo Centro Comum – Maceira, com as suas histórias, lendas, igreja matriz, costumes e tradições…
- Separa-nos o facto de pertencermos a localidades distintas, cada uma com a sua origem, conforme indica o seu nome; com grupos familiares de pessoas com o mesmo apelido, o que nos indica as famílias que lhe deram origem, e quais as actividades principais dessas famílias no passado.

“ Unidos pelo Amor que temos à Nossa Terra, Somos o Povo de Maceira.”




Maceira, 27  de Maio de 2011        …          Professora Mª Lucília Fernandes

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Relatório Avaliativo – 2º Período – 2010 / 2011


Visita à SECIL / MUSEU
Dos noventa e três alunos que preencheram o inquérito avaliativo, todos consideraram muito interessante, ou interessante a sua participação nesta visita.
Consideraram, que o mais importante, foi terem aprendido “como se faz o cimento e quais as rochas essenciais para o fabrico do mesmo”, assim como o circuito processual de fabricação, desde a extracção da matéria prima (pedra marga e pedra calcária) até ao produto final (o cimento) e sua comercialização.
Valorizaram muito terem conhecido a existência e a configuração das pedreiras com os seus lagos de água, assim como a formação do solo calcário, a existência de fósseis nestas rochas e a reconstituição da biodiversidade do meio ambiente,  apresentada no Jardim Jurássico.
Mencionaram de muito interesse saberem a história da Fundação da Fábrica de Cimentos e saberem quem foram os principais fundadores – O Engenheiro Henrique Sommer e Engenheiro Rocha e Mello.
Manifestaram ainda grande admiração pela existência de laboratórios de investigação físico-qíuimica, necessários à verificação e qualificação do cimento, assim como da sua capacidade de resistência, e gostaram de saber que o cimento é  um produto final, artificial, composto cientificamente, a partir de estudos experimentais, feitos com produtos naturais e produtos químicos.
A história da Fundação da Fábrica de Cimentos, com os seus 88 anos de funcionamento, a sua expansão nacional e internacional, a ligação da mesma a outras empresas cimenteiras e as várias designações que lhe deram nome, ao longo deste 88 anos, foram também mencionadas de importante informação.
Todos se manifestaram impressionados com a Obra Social, criada pela Empresa, para beneficiação do bem estar habitacional e sanitário dos seus operários e famílias, tais como:
 - Criação do Bairro habitacional, Posto Médico, Casa do Pessoal, Campos de Jogos, Escolas, casa do Rapaz e da Rapariga, Colónia Balnear, Piscinas e Balneários, Cooperativa de consumo, Apoio Social às Famílias carenciadas, incrementação da prática  de diversas Modalidades Desportivas e de Cultura e Recreio, Prémios de valorização pelos bons serviços prestados e por destaques positivos, quer nos estudos escolares, quer no zelo e empenho verificado nos serviços prestados.
Quanto à questão, da importância da existência desta empresa em Maceira, os alunos consideraram de muito importante a sua existência, pois a produção do cimento, permitiu que os homens pudessem fazer construções de grande qualidade, tanto nas habitações, como na construção de estrada, pontes, viadutos, igrejas, aeroportos e outras obras de arte.
Gostaram também de saber como funciona a Fábrica e ficaram admirados por ter um aspecto muito bonito no seu interior, e deram a opinião que todas as pessoas de Maceira a deviam visitar.
Alguns alunos manifestaram a opinião de que a Fábrica de Cimentos contribuiu para o desenvolvimento da região e para o alargamento da comunidade de Maceira, com mais habitações e mais habitantes, considerando que sem a Fábrica de Cimentos Maceira não seria como é actualmente.
Referiram também, que é importante, por ser ainda hoje um local de trabalho, que dá emprego a muitos habitantes de Maceira, o que é muito bom para todos.
Quer durante as visitas, quer nos trabalhos apresentados, verificou-se satisfação, e algum orgulho, por saberem que afinal, apesar dos constrangimentos muitas vezes referidos, sobre a proximidade da Fábrica, a pedra que sai do subsolo da nossa Terra, contribui da melhor forma, para a construção do mundo, graças ao engenho e esforço de todos os que, durante quase cem anos, deram o seu empenho, saber e força de trabalho, no desenvolvimento da Indústria Cimenteira na nossa Terra.
Pela minha parte, fico grata à disponibilidade da Direcção da actual CMP- SECIL, por ter permitido realizar estas visitas, estando certa que as mesmas contribuirão para um maior conhecimento dos espaços envolventes, por parte dos nossos alunos, articulado com os saberes académicos, assim como ter contribuído para uma maior consciência de si mesmos  e autoestima, como Maceirenses.
Quero também agradecer à Doutora Ana Lúcia, e louvar, a sua grande disponibilidade e a mestria com que soube conduzir as nossas crianças; quer pela simpatia a afabilidade, quer pela ajustada e clara linguagem com que sempre soube apresentar os abrangentes saberes e esclarecer todas as questões apresentadas pelos alunos e professores. -  Muito Obrigada!
Em nome de todos os Professores envolvidos.
            Maceira, 14 de Abril de 2011                                                A Professora
                                                                                  Mª Lucília Luísa Fernandes

Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL


24 de Março de 2011
Escola de Maceira 2 - 8 alunos, 3º ano e 9 alunos de  4º ano – Professora Ana Rafaela  Escola de Porto do Carro -   10 alunos, 3º e 4º Anos  - Professora Elsa Santos
A visita foi iniciada com uma apresentação de slides sobre o historial da incrementação da Indústria de Cimentos em Maceira, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga, assim como a apresentação de um cronograma representativo do circuito processual do fabrico do cimento, desde a extracção da pedra até à colocação do cimento no mercado.
Os alunos revelaram-se sempre muito interessados e atentos às informações dadas, revelando uma postura de alunos mais informados e motivados para os saberes a adquirir. Esta postura revelou-se de alguma importância no decorrer de toda a visita, pois já não necessitaram de colocar questões de ordem básica, como aconteceu com grupos de meninos mais novos, facilitando assim a rentabilização do tempo e permitindo uma mais completa análise dos factos acontecidos e das informações essenciais a transmitir.
Seguiu-se a visita ao Museu, onde a Senhora Doutora Ana Lúcia apresentou todo o historial da implantação da Fábrica de Cimentos, a partir do início do séc. XX, chamando a atenção para as figuras dos seus principais mentores e fundadores, dos princípios inovadores que, na época, foram de grande interesse ao implantar uma indústria cimenteira nesta região, salientando os aspectos relacionados com os factores humanos na sua totalidade.
A construção da Fábrica de Cimentos em Maceira, exigiu a mão de obra de muitos trabalhadores e foi necessário a vinda de muitos homens, imigrantes de outras regiões de Portugal, que, ao trabalharem aqui, tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Para facilitar a fixação residencial destes operários, houve a preocupação de criar infra-estruturas habitacionais e sociais que lhes permitissem uma vida familiar com condições condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos e implementação de actividades culturais e de recreio.
Estas informações, foram apresentadas com a visualização de fotografias da época, sendo  chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ No princípio era a Gândara…” , onde se vêem  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a  construção da Fábrica ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma Maqueta da Fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios de Laboratório experimental, usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida, de peso e força, usadas na fase experimental de produção e verificação de qualidade do produto – o cimento.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras calcárias, margas e formações fósseis de várias épocas Jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família e em especial à Maternidade, à Educação Escolar, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, às bricolages de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, à prática de várias modalidades desportivas, à criação de uma Colónia Balnear de Férias para participação dos filhos de todos os operários em idade escolar, entre outros.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma, assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fósseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Apesar desta visita ter sido mais rentável, sentimos ainda o constrangimento do tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu visitar o espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento, assim como a visita ao Parque da Água ter sido de pequena apresentação.
Já na hora do regresso, chegou a Professora Teresa Salvador, porque era a última desta série de visitas, que veio agradecer à Doutora Ana Lúcia, em nome do Agrupamento de Escolas, toda a sua disponibilidade e empenho em guiar-nos e esclarecer-nos sobre esta grande obra, que faz parte da nossa Terra e que poucos maceirenses conhecem de verdade.
Ao entregar-lhe um simbólico arranjo floral, a Professora Lucília Fernandes, dirigiu-lhe algumas palavras de agradecimento e admiração extensíveis à Direcção da Empresa, prometendo que haveríamos de voltar.
 Aos alunos, chamou-os à atenção para o valor da nossa Terra, Maceira, continuando a ser uma aldeia com pouca visibilidade, não deixa de ser importante, pelos valores humanos de que é composta, pois todos nós, como pessoas do tempo de hoje, somos também o resultado dos valores que, nos últimos 88 anos, estiveram na base da educação e vivências que a Fábrica de Cimentos nos permitiu ter. Disse ainda que as raízes da nossa terra são também as rochas “ marga e calcário, e que sendo rochas, elas hoje contribuem para a construção do mundo em resistência e arte, enquanto transformadas em cimento, graças ao engenho, saber e arte dos Homens…
Também nós, os homens e as crianças de hoje, somos as raízes da nossa Terra e podemos ser muito importantes na construção do futuro, se formos, como as raízes do nosso subsolo, capazes de ser dóceis e maleáveis como a pedra marga; resistentes, perseverantes e fieis às nossas origens, como a pedra calcária; se soubermos em conjunto formar equipas de trabalho e usar os nossos saberes, colocando-nos ao serviço uns dos outros. Todos nos despedimos comovidos.
E mais uma vez, regressámos à escola com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podémos viver e aprender.

Maceira, 24 de Março de 2011
Prof. Lucília Fernandes

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Visita à SECIL - E B de Maceirinha


A Visita de Estudo à Secil
No dia 2 de Março, quarta-feira, os alunos de E. B. de Maceirinha fizeram uma visita de estudo à fábrica de cimentos, Secil. Os alunos foram transportados pelos familiares e pelo A. T. L. até à entrada da empresa. Aguardou-se a chegada de todos os alunos e, por volta das 9h e 15m, iniciámos a visita com a professora Lucília.
Dirigimo-nos para o Centro de Documentação e Interpretação onde conhecemos a nossa guia que se chamava Ana Lúcia. Ela mostrou-nos um power-point em que apresentava a história da cimenteira e os principais passos na produção de cimento.
Aprendemos que os principais passos na produção de cimento são: 1.º a extracção das principais rochas, a marga e o calcário; 2.º a britagem das rochas e a pré-homogeneização; 3.º a moagem em cru; 4.º cozedura das rochas extraídas e a sua transformação em clinquer, que é armazenado em silos; 5.º moagem de cimento nos moinhos; 6.º a expedição que é a saída de cimento em sacos ou em camiões cisterna.
De seguida, dirigimo-nos para o museu da fábrica, conhecemos um pouco mais sobre a sua história. À entrada, vimos os bustos dos fundadores da fábrica, José Osório Rocha e Mello e Henriques Araújo Sommer. A fábrica foi fundada em 1920 e desde aí sofreu grandes alterações como por ex.: o primeiro forno de 1923, com a capacidade de 55 000 toneladas foi substituído por outros e actualmente a fábrica tem dois fornos com 450 000 toneladas de capacidade/anuais, cada um. Inicialmente, a fábrica tinha 1 500 trabalhadores e chamava-se Cimpor, agora tem cerca de 200 trabalhadores e chama-se Secil. A fábrica também tinha preocupações sociais e por isso mandou construir um bairro para os trabalhadores morarem, uma escola, locais de lazer, um restaurante, uma capela, um centro de saúde, entre outros. Vimos, ainda, alguns fósseis do período Jurássico recuperados durante a extracção mineira e o laboratório.
Quando saímos do museu fomos lanchar e depois fomos tirar uma fotografia junto do moinho de cimento antigo.
De seguida deslocámo-nos até à pedreira de calcário onde observámos aves. A nossa guia informou-nos que frequentavam aquela zona diferentes espécies de aves, tais como: galinha da água, pato-real, lufo real …
Após a observação da pedreira, dirigimo-nos para o Jardim Jurássico onde adquirimos alguns fósseis e as plantas autóctones. Alguns meninos procuraram fósseis e encontraram-nos.
No final da visita já no regresso ao portão de saída, vimos o Parque da Água com uma cascata artificial. Nós gostámos muito da visita porque foi interessante e aprendemos muito. 
                             Alunos de 2º e 4º anos – 2010 / 2011  - Prof. Elsa Pimparel

domingo, 3 de abril de 2011

Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL


17de Março de 2011
Escola de Pocariça:
                                Turma de 2º e 4º Anos – 17 alunos   - Professora  Isabel Costa
                                 Turma de 3º Ano – 9 Alunos – Professora Patrícia
 Foi iniciada esta visita com a apresentação de diapositivos, onde os alunos puderam ver em síntese, um pequeno historial da incrementação da Indústria de Cimentos em Maceira, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga, assim como a apresentação do Grupo SECIL, a que pertence actualmente a Empresa CMP.
O entusiasmo dos alunos foi visível, quer nas questões que colocaram, quer na atenção como escutaram e participaram com os saberes pessoais, que lhe tinham sido transmitidos pelos familiares antigos e actuais operários desta empresa. De acentuar que bastantes destes alunos têm pais e avós a trabalhar na Cimenteira.
Seguiu-se a visita ao Museu, onde a Senhora Doutora Ana Lúcia apresentou todo o historial da implantação da Fábrica de Cimentos, a partir do início do séc. XX, salientando os aspectos relacionados com os factores humanos na sua totalidade.
A construção da Fábrica de Cimentos exigiu mão de obra de muitos trabalhadores e foi necessário a vinda de muitos homens, imigrantes de outras regiões de Portugal, que ao trabalharem aqui tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Para facilitar a fixação residencial destes operários, houve a preocupação de criar infra-estruturas sociais que lhes permitissem uma vida familiar com condições condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos, entre outros.
 Estas informações, foram apresentadas com a visualização de fotografias da época, sendo  chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ No princípio era a Gândara…” , onde se vêm  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a  construção da Fábrica ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma maqueta da fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios de laboratório experimental, usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida e peso usadas na aplicação do produto em fase experimental.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras calcárias, margas e formações fosseis de várias épocas jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, costura e bordados de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, entre outras.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fosseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Tivemos como principal e grande constrangimento o pouco tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu ver a espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento assim como a visita ao Parque da Água.
Pelo adiantado da hora, e não sendo possível completar toda a Visita, regressamos à escola, com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podemos aprender.

Maceira, 17 de Março de 2011
Professora Mª Lucília Fernandes


Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL


3 de Março de 2011
Escola de Maceirinha, 15 alunos 2º e 4º anos – Professora Elsa Pimparel
                              21 alunos, 1º e 3º Anos  - Professora Isabel Francisco
A visita foi iniciada com uma apresentação aos alguns slides, onde os alunos puderam ver em síntese um pequeno historial da incrementação da Industria de Cimentos em Maceira, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga.
O entusiasmo dos alunos foi visível, quer nas questões que colocaram, quer na atenção como escutaram e participaram com os saberes pessoais, que lhe tinham sido transmitidos pelos familiares antigos e actuais operários desta empresa. De acentuar que bastantes destes alunos têm pais e avós a trabalhar na cimenteira.
Seguiu-se a visita ao Museu, onde a Senhora Doutora Ana Lúcia apresentou todo o historial da implantação da Fábrica de Cimentos, a partir do início do séc. XX, salientando os aspectos relacionados com os factores humanos na sua totalidade.
A construção da Fábrica de cimentos exigiu mão de obra de muitos trabalhadores e foi necessário a vinda de muitos homens, imigrantes de outras regiões de Portugal, que ao trabalharem aqui tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Para facilitar a fixação residencial destes operários, houve a preocupação de criar infra-estruturas sociais que lhes permitissem uma vida familiar com condições condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos, etc.
Estas informações, foram apresentadas com a visualização de fotografias da época, sendo  chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ No princípio era a Gândara…” , onde se vêm  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a  construção da Fábrica ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma maqueta da fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios de laboratório experimental, usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida e peso usadas na aplicação do produto em fase experimental.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras calcárias, margas e formações fosseis de várias épocas jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, às bricolages de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, entre outras.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fosseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Tivemos como principal e grande constrangimento o pouco tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu ver a espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento assim como a visita ao Parque da Água.
Pelo adiantado da hora, e não sendo possível completar toda a Visita, regressamos à escola, com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podemos aprender.

Maceira, 3 de Março de 2011
Lucília Fernandes



Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL


24 de Fevereiro de 2011
Escola de A dos Pretos, 15 Alunos de 3º ano. Professora Fernanda Batista
Escola de Maceira 1, 4 Alunos de 4º ano. Professora Telma Jordão.
 Na hora marcada, iniciámos a visita com a apresentação de alguns slids, onde os alunos puderam ver um pequeno historial da incrementação da Industria de Cimentos em Maceira no início de século XX, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga.
Neste Slid, foi apresentado também todo o Grupo empresarial SECIL e a forma como a Indústria Cimenteira de Maceira evoluiu ao longo dos seus 88 anos de existência, assim como foi possível observar um esquema das várias fases da produção do cimento Portland, desde a extracção da matéria prima – a pedra calcária e marga - até ao produto final – o cimento -  e a sua comercialização.
Para melhor entendermos todo o historial da implementação desta Indústria, em, Maceira, parece-me conveniente apresentar o seguinte:
Maceira, na época, era uma localidade essencialmente agrícola, em regime familiar, com parcos recursos em condições sociais, sem indústria, com apenas engenhos e manufacturas ligadas aos bens de consumo, como sendo: moinhos a água e a vento, lagares de azeite e de vinho, cerâmicas de tijolo e telha, fornos de cal, serração de madeiras de pinho com carpintarias familiares, ferreiros, pequenos comércios de mercearias e tabernas,  manufacturas  ligadas ao vestuário e calçado, teares e pastorícia.
 A construção da Fábrica de cimentos exigiu mão de obra de muitos trabalhadores e foi necessário a vinda de muitos homens, imigrantes de outras regiões de Portugal, que ao trabalharem aqui tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Para facilitar a fixação residencial destes operários, houve a preocupação de criar infra-estruturas sociais que lhes permitissem uma vida familiar com condições condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos, etc.
Seguimos para a Visita ao Museu, onde pudemos observar, em fotografias da época, o que antes tinha sido apresentado. Foi chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ No princípio era a Gândara…” , onde se vêm  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a  construção da Fábrica ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma maqueta da fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios de laboratório experimental, usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida e peso usadas na aplicação do produto em fase experimental.
Toda a visita foi acompanhada pela apresentação de Senhora Doutora Ana Lúcia que ia explicando a sequência dos acontecimentos e chamando a atenção para os aspectos mais significativos apresentados no Museu.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras calcárias, margas e formações fosseis de várias épocas jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, às bricolages de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, entre outras.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fosseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Tivemos como principal e grande constrangimento o pouco tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu ver a espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento e apenas uma breve visita ao Parque da Água.
Todo o grupo de alunos se manifestou interessado na visita e encantado com o que foi possível observar e insatisfeito por não poder estar mais tempo.
Pelo adiantado da hora, e não sendo possível completar toda a Visita, regressámos à escola, com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podemos aprender.

Maceira, 25 de Fevereiro de 2011                             Lucília Fernandes

Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL


17 de Fevereiro de 2011
Escola de a do Barbas, 12 Alunos  de 4º ano  e professora Ana Paula Alves
Escola de Costas, 13 Alunos de 3º e 4º anos. Professora Celeste Pires.

Iniciada a visita na hora marcada com uma apresentação aos alguns slids, onde os alunos puderam ver um pequeno historial da incrementação da Industria de Cimentos em Maceira no início de século XX, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga .
Maceira, na época, era uma localidade essencialmente agrícola, em regime familiar, com parcos recursos em condições sociais, sem indústria, com apenas engenhos e manufacturas ligadas aos bens de consumo, como sendo: moinhos a água e a vento, lagares de azeite e de vinho, cerâmicas de tijolo e telha, fornos de cal, serração de madeiras de pinho com carpintarias familiares, ferreiros, pequenos comércios de mercearias e tabernas,  manufacturas  ligadas ao vestuário e calçado, teares e pastorícia.
 A construção da Fábrica de cimentos exigiu mão de obra de muitos trabalhadores e foi necessário a vinda de muitos homens, imigrantes de outras regiões de Portugal, que ao trabalharem aqui tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Para facilitar a fixação residencial destes operários, houve a preocupação de criar infra-estruturas sociais que lhes permitissem uma vida familiar com condições condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos, etc.
Seguimos para a Visita ao Museu, onde pudemos observar, em fotografias da época, o que antes tinha sido apresentado. Foi chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ No princípio era a Gândara…” , onde se vêm  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a  construção da Fábrica ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma maqueta da fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios de laboratório experimental, usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida e peso usadas na aplicação do produto em fase experimental.
Toda a visita foi acompanhada pela apresentação de Senhora Doutora Ana Lúcia que ia explicando a sequência dos acontecimentos e chamando a atenção para os aspectos mais significativos apresentados no Museu.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras calcárias, margas e formações fosseis de várias épocas jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, às bricolages de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, entre outras.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fosseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Tivemos como principal e grande constrangimento o pouco tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu ver a espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento e apenas uma breve visita ao Parque da Água.
É de salientar o empenho deste grupo de alunos em querer saber sempre mais, tendo sido bastante interventivo na colocação de questões para esclarecimento e apresentação de opiniões oportunas.
Pelo adiantado da hora, e não sendo possível completar toda a Visita, regressamos à escola, com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podemos aprender.

Maceira, 18 de Fevereiro de 2011
Lucília Fernandes

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Relatório de visita ao Museu/ Cimenteira SECIL

Projecto “Raízes da nossa Terra”
Relatório da Visita ao Museu / Cimenteira SECIL
10 de Fevereiro de 2011
Escola de a do Barbas, 11 Alunos  de 3º ano  e professora Patrícia Daniela
Escola de Cavalinhos, 12 Alunos de 3º e 4º anos. Professora Irina Andrade.
A visita foi iniciada na hora marcada com uma apresentação aos alguns slides onde foi apresentado aos alunos um pequeno historial da incrementação da Industria de Cimentos em Maceira no início de século XX, chamando a atenção para o factor primordial da existência da matéria prima básica para a produção deste produto – a pedra Calcária e a pedra Marga .
Nesta apresentação, foi também dada a informação de que além da implantação desta indústria, houve a preocupação de criar infra-estruturas sociais que permitissem aos operários da fábrica estabelecer em Maceira a sua vida familiar com condições de vida condignas e apoio na saúde e na educação, tanto quanto o necessário. Estas infra-estruturas tiveram a ver com a construção dos Bairros Operários em Maceira Lis, Pocariça e Maceirinha, as Escolas de Jardim de infância e Primária em Maceira Lis, o Posto Médico e Farmácia em Maceira Lis, a Capela de S. José, a Casa de Pessoal, Restaurante, Balneários, Cooperativa de Consumo e venda a retalho, Campos de Jogos, etc.
A criação destes espaços, verificou-se porque na época, a maior parte dos operários necessários à construção de Fábrica, eram homens imigrantes de outras regiões de Portugal que ao trabalharem aqui tiveram necessidade de trazer as suas famílias e radicarem em Maceira as suas vidas, com tudo o que uma família necessita para viver com dignidade.
Maceira, na época, era uma localidade essencialmente agrícola, em regime familiar,  com parcos recursos em condições sociais,  sem indústria, com apenas engenhos e manufacturas ligadas aos bens de consumo, como sendo: moinhos a água e a vento,  lagares de azeite e de vinho, cerâmicas de tijolo e telha, fornos de cal , serração de madeiras de pinho com carpintarias familiares, ferreiros, pequenos comércios de mercearias e tabernas,  manufacturas  ligadas ao vestuário e calçado, teares e pastorícia.
Seguimos para a Visita ao Museu, onde pudemos observar, em fotografias da época, o que antes tinha sido apresentado. Foi chamada particular atenção para uma foto panorâmica dos terrenos onde foi implantada a fábrica, com a frase simbólica …. “ no princípio era a Gândara…” , onde se vêm  os campos de parcas culturas agrícolas que foram adquiridos para a sua construção ; outra foto onde se podem ver grande número de homens que foram os primeiros operários desta Empresa; uma maqueta da fábrica e espaços circunvizinhos, já com todas as condições de infra-estruturas construídas com data de 1949. Foi ainda chamado à atenção para a observação de dois bustos representando as figuras dos principais fundadores e impulsionadores desta obra, industrial e Social, os Engenheiros Senhor Henrique Sommer e Senhor Rocha e Melo.
Seguiu-se a visita ao espaço onde se podem ver os utensílios  de laboratório experimental , usados no início da produção do cimento, assim como pequenas ferramentas de medida e peso usadas na aplicação do produto em fase experimental.
Toda a visita foi acompanhada pela apresentação de Senhora Doutora Ana Lúcia que ia explicando  a sequência dos factos e chamando a atenção para os aspectos mais significativos apresentados no Museu.
Prendeu-se de especial interesse, a apresentação aos alunos do espaço destinado à mostra exemplificativa da formação da Terra correspondente à constituição  do subsolo com as características apresentadas na nossa região – pedras  calcárias, margas e formações fosseis de várias épocas jurássicas – conforme exemplos expostos.
Foi também apresentado em retrospectiva todo o esforço feito por esta empresa na incrementação de espaços e actividades de carácter cultural e cívico para formação dos jovens e ocupação de tempos livres, dando relevo ao apoio à Família, à formação feminina nas artes manuais e actividades domésticas, à higiene e saúde, às bricolages de utilidade prática, às artes musicais e de recreio, entre outras.
Foi ainda possível observar pelo miradouro a Pedreira da pedra Calcária e as máquinas em laboração na mesma assim como o bando de gaivotas que ali se encontravam, tendo sido chamados à atenção para o espaço como um meio onde a biodiversidade se faz notar, pelo esforço de todos na preservação do meio ambiente. 
 Fez-se também uma breve visita ao Jardim Jurássico, onde pudemos ver e contactar com alguns fosseis que aí se encontram, encrostados em grandes blocos de calcário, assim como observar a requalificação do espaço envolvente com plantas autóctones, cuja preservação se encontra protegida.
Tivemos como principal constrangimento o pouco tempo dispensado para a visita, o que não nos permitiu ver a espaço reservado à apresentação do processo de Fabricação do Cimento e o Parque da Água.
Pelo adiantado da hora, e não sendo possível completar toda a Visita, regressamos à escola, com um sabor a pouco, mas felizes pelo que podemos aprender.

Maceira, 18 de Fevereiro de 2011
Lucília Fernandes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Calendário de Visitas ao Museu da Cimenteira - SECIL - 2º Período

10 de Fevereiro de 2011
Escolas: 
A-do-Barbas  - 11 Alunos -  Professora  Patrícia Daniela
 Cavalinhos –  13 Alunos - Professora Irina Andrade
17  de Fevereiro de 2011
Escolas:
Costas  - 13 Alunos  - Professora Celeste Pires
A- do- Barbas – 13 Alunos – Professora Ana Paula Alves
24 de Fevereiro de 2011
Escolas:
A- dos –Pretos – 16 Alunos  - Professora Fernanda Batista
Maceira 1 – 4 Alunos - Professora Telma Jordão
2 de Março de 2011
 Escola:
 Maceirinha – 11 Alunos – Professora Isabel Francisco
                           15 Alunos – Professora Elsa Pimparel
17 de Fevereiro de 2011
Escola:
 Pocariça – 18 Alunos – Professora Isabel Costa
                      7 Alunos – Professora Patrícia Costa
24 de Fevereiro de 2011
Escolas:
Maceira 2 – 7 Alunos – Professora Rafaela Pedrosa
                       9 Alunos – Professora Ana Pula Fernandes
Porto do Carro – 10 Alunos – Professora Elsa Santos
Maceira, 10 de Fevereiro de 2011

Hibernação

E o tempo convidou-nos a hibernar…
Durante dois meses, as “ Raízes da nossa Terra” mantiveram-se em silêncio. Mas, como se de uma árvore em hibernação se tratasse, as suas raízes continuaram vivas e a extrair do solo os sais minerais que a sustêm, enriquecendo a seiva, pela qual, serão alimentados os novos ramos que hão de brotar, na Nova Etapa  da sua Vida  –  As Visitas de Estudo à Cimenteira, CMP – SECIL - Maceira.
Aproveitámos este tempo para reflectir, avaliar, registar, pesquisar e planificar um conjunto de actividades, onde mais uma vez estarão envolvidos os alunos de 3º e 4º nos do 1º ciclo do Ensino Básico, de todas as Escolas do Agrupamento de Maceira, que, acompanhados pelas respectivas Professoras da Turma, terão oportunidade de tomarem conhecimento do que foi a História Industrial dos últimos 90 anos da nossa Terra; assim como, o que é ainda hoje, a dinâmica desta Empresa Cimenteira, como recurso sustentável de produção de Cimento Portland, um produto inovador e de alta qualidade, usado na construção civil desde o início do século XX.
Terão também a oportunidade de observar, como foi o desencadear da fundação desta Indústria em Portugal, nomeadamente em Maceira, conhecer a matéria prima que é utilizada na produção de cimento, a forma da sua extracção e processo de transformação, até ao produto final. Poderão ainda verificar a importância que esta Indústria teve, e tem,  no desenvolvimento económico e social de Maceira, da Região, do País e até de outros Países.
Esta Etapa de Visitas, irá realizar-se semanalmente, durante os meses de Fevereiro e Março, obedecendo a um calendário estabelecido, de modo a que cada visita, seja feita com a presença de entre 20 a 30 alunos.
Todos os envolvidos, temos o maior interesse em que, acima de tudo, estas visitas proporcionem aos nossos alunos, a oportunidade de conhecerem de perto o que foi e o que é a Indústria de Produção de Cimento e o seu impacto no desenvolvimento industrial, social e cultural da Nossa Terra – Maceira. 
Maceira, 10 de Fevereiro de 2011
Professora Lucília Fernandes

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Avaliação das Visitas efectuadas no 1º Período


Avaliação – Visitas ao Centro da Freguesia
Alunos
De acordo com os resultados dos inquéritos preenchidos, todos os alunos se manifestaram satisfeitos por terem participado e conhecido o percurso da visita, embora alguns a tivessem considerado cansativa e outros, o tempo de realização da mesma insuficiente para se conseguir concretizar todas as tarefas propostas, sobretudo na visita aos bombeiros, sendo esta a última visita a ser feita no programa do dia.
A grande maioria dos alunos também considerou agradável a forma de apresentação da histórias e lendas, tendo gostado de conhecer os locais e os factos históricos que os mesmos representam, pelo que consideraram de interesse voltar a fazer a visita para aprofundar estes saberes e tomarem conhecimento de outros.
Muitos mencionaram que gostaram do que aprenderam como Estudantes e como Maceirenses, uma vez que estes saberes iriam contribuir para os seus conhecimentos escolares e para ficarem a conhecer melhor a sua terra.
Os Bombeiros, a Senhora da Barroquinha e a origem do nome de Maceira foram os aspectos mais referidos como interesse em conhecer. Seguindo-se a Junta de Freguesia, tradições ligadas ao Santo Amaro e as marcas da presença dos Visigodos e dos Romanos em Maceira. Alguns alunos referiram o que aprenderam na visita à Igreja Matriz, dando referência ao conhecimento das características da Arte Manuelina, aos Altares laterais e aos Oragos representados em cada um, ao Púlpito e à Pia Baptismal.
Dos 82 alunos que responderam ao inquérito, apenas cinco não deram a pontuação máxima ao interessa desta visita e todos se manifestaram empenhados em continuar a conhecer melhor a sua Terra.
Manifestaram interesse em conhecer mais locais, lendas e histórias ligadas ao passado de Maceira. Conhecer mais Igrejas, a Fonte do Rei, os vestígios Romanos, a pegada de Santo Amaro, a casa do Padre, a Fábrica de Cimentos e saber mais coisas sobre os trabalhos da Junta de Freguesia.
Pela minha parte, como mentora e orientadora destas visitas, sinto-me satisfeita com os resultados manifestados e considero que até esta fase do projecto, os objectivos foram alcançados.
Agradeço desde já às colegas que se disponibilizaram a concretizar este projecto de trabalho e à forma como motivaram os seus alunos na participação do mesmo.

Maceira, 5 de Janeiro de 2011                             A Professora
                                                                         Mª Lucília Fernandes

Avaliação – Visitas ao Centro da Freguesia
Professores

Todos os Professores que participaram na visita se manifestaram satisfeitos, quer pelo percurso, quer pela forma de apresentação e organização.
Consideraram também que o tempo dispensado foi um pouco escasso sobretudo na visita aos Bombeiros e que haveria muito para conhecer e saber acerca de cada um dos locais visitados, dos temas tratados, assim como para sistematizar e aprofundar saberes sobre o passado de Maceira.
A Senhora da Barroquinha, a Igreja Matriz, os Bombeiros e a origem do nome de Maceira, foram os assuntos que consideraram de maior interesse em conhecer.
Foi mencionado o interesse em vir a conhecer as histórias e lendas de cada localidade, a Fábrica de Cimentos, os Ranchos Folclóricos, a Banda Filarmónica de Maceira e o Grupo Coral “Anima Coralis” – suas origens e impacto social e cultural.
Foi sugerido que se desse dinamização aos espaços visitados no dia 1 de Junho, com os alunos visitantes, com o apoio e parceria da Junta de Freguesia, Agrupamento de Escolas e Câmara Municipal.
Pela minha parte, fiquei satisfeita com o empenho demonstrado e pelo interesse que puseram no trabalho realizado, assim como no incentivo que merecem as opiniões e sugestões apresentadas.

Maceira, 5 de Janeiro de 2011                            A professora
                                                                         Lucília Fernandes